24/09/10

Aquilo que se sussura


Este livro é assinado com o nome de um colectivo imaginário. Os seus redactores não são os seus autores. Limitaram-se a pôr um pouco de ordem nos lugares-comuns da época, naquilo que se sussurra nas mesas dos bares, por detrás das portas fechadas dos quartos. Não fizeram mais do que fixar as verdades necessárias, cujo recalcamento universal enche os hospitais psiquiátricos e os olhares de mágoa. Fizeram-se escribas da situação. É um privilégio das circunstâncias radicais que o rigor conduza logicamente à revolução. Basta falar daquilo que temos à frente dos olhos e não nos esquivarmos às conclusões.
Comité Invisível, A insurreição que vem, Edições Antipáticas, Lisboa, 2010

1 comentários:

Niet disse...

Olá,como está, R.N.: Viva Julien Coupat, o neo-post-Situ. de alta craveira que, conjuntamente com Riesel e J. Semprun,renovam o imenso legado teórico, filosófico e estético de G.Debord, G. Agamben, Fulvia Carnevale e rede fabulosa comentaristas de blogues e sites associados.O livro- "A insurreição que vem" -do comité Invisivel, datado de 2007, agora em português, abre um continente de alternativas de ultra-esquerda orque o " exercício da Dominação " deve ser avaliado e combatido como um dispositivo de " guerra permanente ".Bom vento! Niet