24/11/10

Uma das letras do hino da dependência do inevitavelmente fatal

Alberto Castro, no JN:

Acabar com os ricos não resolve nenhum problema. Aos ricos exija-se mais investimento que induza crescimento e mais empregos. Sem uma base económica sólida não conseguiremos resolver os problemas sociais. Sem uma economia competitiva não será possível aumentar, consistentemente, os salários e o nível de vida. Esse é ciclo natural das coisas: a riqueza e o rendimento não se inventam, criam-se. O "como" poderia ser uma boa plataforma de convergência entre trabalhadores e patrões. O resto é quase só fumaça.

Repare-se na distribuição “perfeita” de “funções”: Aos ricos, o investimento, o crescimento, a criação de emprego; aos pobres, a procura, quando há e onde há, de salário e nível de vida, ou então ficarem-se pela “fumaça”. É esta repartição hierarquizada de “funções”, no conceito ideológico que lhe subjaz, e só esta, que alimenta a oratória dos defensores da “convergência entre trabalhadores e patrões”. Ou seja, na continuação do jeito que seja como foi.

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