27/02/11

Da Tunísia

"On ne peut pas laisser aux mains des anciennes élites (qu’elles soient socialistes, démocrates ou islamistes) les transformations de la constitution du pays. D’autre part, les tunisiens n’ont pas tant besoin aujourd’hui d’une nouvelle constitution que d’un processus constituant élargi au pays tout entier – y compris les forces armées, la magistrature et les universités. Le pouvoir législatif et la governance nécessaire pour remettre en marche le pays doivent être directement exercés par les jeunes et les groupes révolutionnaires, et doivent s’organiser dans tous les lieux où il sera possible et urgent de le faire". De Negri sobre a Tunísia, juntando ao post do Miguel Serras Pereira, aqui em baixo. Ver também o artigo de F.Brun, aqui.

1 comentários:

Niet disse...

O texto do F.Brun tem indicações muito sensíveis e importantes. A democracia instituinte em curso na Tunísia tem,portanto, grandes chances de conquistar a sua autonomia, incessante e permanente,como diria C.Castoriadis,o grande " pensador ", com dois novos livros- um sobre Tucidides, o outro de textos inéditos sobre História e Política, a que se associa uma tese, de Nicolas Poirier, publicada esta semana na magnifica colecção dirigida por Miguel Abensour, " Critique de la Politique ": " L´Ontologie politique de Castoriadis ". No que se refere ao futuro próximo da via democrática na Tunísia, o contexto geopolítico inter-árabe pode ser-lhe ingrato e coarctar os elementos de grande modernidade que se produzem nestes dois meses de grande alteração. Salut! Niet