11/04/11

Nem toda a luta luz

Nem toda a luta contra a precariedade laboral é recomendável ou sequer decente. Por exemplo, o Congresso de Sócrates foi um exemplo de histeria aclamatória de uma plateia dominada por empregados partidários a necessitar esconjurar o medo da eminente transferência de empregos de boys do PS para boys do PSD. E o medo, agir por medo, é uma coisa tramada. Porque do mesmo modo que se agora, com o desespero esperançado dos ameaçados, tantos, quase todos, beijaram Sócrates em Matosinhos, amanhã, com a derrota oficialmente confirmada por mor da rotatividade dos vampiros, esses mesmos, mais coisa menos coisa, estarão a pedir o escalpe do “querido José”. Cuidado, pois, com a luta destes precários. Sobretudo quando estão mais à rasca. Até porque cheira mal, cheira a Ceauscescu.

2 comentários:

O rural disse...

O FIM, quero dizer FMI, é a terceira vez nos últimos 36 anos que nos passa o atestado de "inferioridade".

Os outros foi com Soares, pois apenas os socialistas teem idoneidade para pedir o certificado.

Afinal não é simples "complexo", já está certificado.

mafia disse...

o que me lixa mais é andar a pagar os juros do dinheiro que esses empregados partidários roubaram. pagamos juros de dinheiro que foi pedido emprestado para ser roubado , capisce?